COMUNIDADE RELIGIOSA
O INÍCIO DO MONOTEÍSMO
O
atonismo é uma religião milenar revelada pelo faraó
Akhenaton no Antigo Egito. Segundo vários historiadores, artigos e obras
literárias, o atonismo é a primeira revelação do monoteísmo estrito, ético e
universal registrado pela história. Esses fatos históricos são
fornecidos pela egiptologia e antropologia através de pesquisas e achados arqueológicos numa cronologia que mostra o atonismo instituído como
religião oficial do Antigo Egito há mais de 3.350 anos do presente. O atonismo não pode ser considerado um henoteísmo, visto que Akhenaton revelou o único Deus e proibiu os cultos a todos os outros "deuses" do antigo Egito, decretando no 9º ano de seu governo o fechamento dos templos que cultuavam o panteão de deuses egípcios, através de uma revolução religiosa sem precedentes no combate ao politeísmo.
"Deus único, afora de Tu nenhum
outro existe”
(Trecho extraído do
Grande Hino a Aton)
A
existência do faraó Akhenaton e do atonismo têm bases em provas materiais.
Existem escritos em registros arqueológicos que foram analisados e
investigados através dos métodos científicos e em
consonância com o tempo histórico, dessa forma
eles jamais podem ser considerados como lendas, diferente
de alguns personagens religiosos. Os restos mortais de Akhenaton
se encontram preservados no atual Egito e constituem uma prova
material desse homem que revolucionou a religião do seu tempo. Humildemente ele
assumiu a responsabilidade de ser o canal
intermediário do conhecimento atonista emanado do único
Deus para a humanidade, por
isso vemos nos diversos registros arqueológicos os raios solares
caindo sobre ele, bem como sobre sua família.
Para o atonismo a família educada e espiritualizada é a base para a construção
de uma sociedade pacífica e solidária.
Akhenaton
se considerava um filho de Deus, nunca se intitulou como
um deus, diferente dos outros faraós:
“Você está no meu coração, não há
ninguém que o conhece, exceto seu filho Neferkeperura Uaenra…”
(Grande hino a aton,
escrito e oferecido por Ay ao faraó Akhenaton por ocasião da inauguração da
cidade de Akhetaton, oportunidade em que Ay recebeu colares de ouro de
Akhenaton por seus serviços prestados ao Egito).
FREUD
E O ATONISMO
Freud,
“O Pai da psicanálise”, nascido em família judia, preconiza em
seu livro
“Moisés e o Monoteísmo”, que a
origem do monoteísmo não ocorreu entre os judeus, mas que
o principio da crença em um único Deus é de origem
egípcia. Freud afirmou que o monoteísmo se revelou inicialmente através do
faraó Akhenaton em sua religião no
antigo Egito conhecida como atonismo. Nessa obra Freud revela que a religião
judaica foi fundada por Moisés e afirma ainda que Moisés foi
um egípcio nativo, criado por família real egípcia e sua religião
foi diretamente influenciada pelo monoteísmo atonista. Entretanto, Freud comete
um equívoco cronológico estabelecendo o êxodo bíblico
na época do governo do faraó Akhenaton,
o que vem contra a maior prova
arqueológica bíblica que afirma que o êxodo ocorreu na
época que
estavam sendo construídas duas cidades
celeiros chamadas Ramsés e Pitom (Êxodo 1:11) que foram erguidas,
segundo a arqueologia enquanto
Ciência, no governo de Ramsés II,
ou seja, aproximadamente um século
após o reinado de Akhenaton.
Vários teólogos provam que o atonismo influenciou o judaísmo
demonstrando que o Salmo 104 bíblico foi
escrito com base no Grande
Hino a Aton.
O
atonismo conhecido como a religião da luz é uma revelação divina milenar e
universal que tem como base o amor fraternal, a paz planetária e a
fé racional. A revelação atonista, também conhecido no meio esotérico como o "iluminismo egípcio", não se constitui do pensamento pessoal de um homem a
respeito de Deus e sim de uma instrução direta do único Deus ao faraó profeta
Akhenaton.

Akhenaton
não era o sucessor direto ao trono do Egito. Desde o seu nascimento tinha-se
por certo que o seu irmão Tutmés (Tutmósis, na versão grega) sucederia o seu
pai Amenhotep III, contudo Tutmés é acometido de uma forte febre e morre deixando esse cargo vitalício para outro irmão. Quando foi residir e estudar em Heliópolis (Iunu, em
egípcio), Akhenaton teve a sua formação direcionada para o sacerdócio.
Akhenaton ensinou que o único Deus
não apresenta forma humana ou animal, sendo invisível e representado
na Terra pelos raios solares. Estudos da egiptologia mostram
que em
todas as gravuras Akhenaton cultua
o único Deus dirigindo seu olhar diretamente para
os raios do sol (energia divina) que banham as coisas e
que entregam a ankh (vida), nunca olhando para
o alto em direção ao disco solar (Aton). Akhenaton entendia que o
único Deus é a própria força cósmica, ou seja, a energia que compõe o Todo universal.
Os pais de Akhenaton já almejavam a revolução atonista. O grande marco para o início do atonismo foi quando o pai de Akhenaton, Amenhotep III, construiu um lago perto do palácio de Malkata para a sua esposa Tiy e neste lago entregou-lhe um presente, era uma reluzente barca dourada. Essa barca real foi denominada “Tehen Itn” que significava “Esplendor de Aton”. O cerimonial de inauguração do lago foi dirigido por Akhenaton e o zarpar da barca real marcaram simbolicamente a apresentação formal do atonismo para o mundo antigo.
Os pais de Akhenaton já almejavam a revolução atonista. O grande marco para o início do atonismo foi quando o pai de Akhenaton, Amenhotep III, construiu um lago perto do palácio de Malkata para a sua esposa Tiy e neste lago entregou-lhe um presente, era uma reluzente barca dourada. Essa barca real foi denominada “Tehen Itn” que significava “Esplendor de Aton”. O cerimonial de inauguração do lago foi dirigido por Akhenaton e o zarpar da barca real marcaram simbolicamente a apresentação formal do atonismo para o mundo antigo.
Ao
tempo de Akhenaton, obrigatoriamente os faraós para serem
coroados, conforme a tradição cerimonial e teológica
egípcia eles deveriam ser “filhos de Ra” e a coroação ser realizada
no testemunho da luz solar.
Akhenaton
recebeu uma coroação especial, o local da sua coroação foi escolhido por seus
pais, longe de Tebas, em Hermontís, conhecida como Heliópolis do Sul, na
região próxima as terras da futura cidade atonista de Akhetaton,
desprestigiando o complexo de templos politeístas de Karnak.
Antes
de Akhenaton receber a grande revelação do único Deus que lhe intuíra os
princípios do atonismo, que renegaria o politeísmo egípcio, ele recebe o título
do Templo de Heliópolis como o “Primeiro profeta de Ra-Horakhti que se alegra
na presença do ar luminoso (Shu) que é a manifestação de Aton”. Nesta
cerimônia Akhenaton é figurativamente comparado a um falcão no céu por onde a
luz divina chegaria a Terra. Quando Akhenaton assume o poder
em corregência, com seu pai Amenhotep
III, conforme registro akáshico em 02.01.1353 a.
C, ele se depara com um Egito milenar extremamente politeísta,
sendo alguns “deuses” muito nocivos. Um exemplo foi “deus Amon” (imn, o
escondido, em egípcio) que era o mais cultuado entre os
deuses do Egito, a ele eram atribuídas as
vitórias nas batalhas sangrentas de expansão do Antigo Egito.
Akhenaton observou que esses deuses não passavam de legiões de
espíritos sábios para o mal e que enganavam seus adoradores.
Ainda
em corregência com seu pai, Akhenaton começou um trabalho de
investigação nos diversos templos egípcios descobrindo
mais de 40 "deuses" de relevância adorados no
Kemet (Egito) e constatando que muitos dos sacerdotes
dos templos desses deuses eram
corruptos e enganavam o Estado egípcio, sonegando impostos e
arrecadando pesados tributos e ofertas do já sofrido povo egípcio.
No
terceiro ano de sua corregência, Akhenaton celebrou o seu
festival "Heb Sed". Este festival aconteceu antecipadamente,
para que ele tivesse as forças necessárias
para enfrentar o poderoso e perigoso
mundo religioso politeísta egípcio. Akhenaton
já sabia que seu reinado não chegaria
aos trinta anos, época em que todos os faraós
faziam este festival. Intencionalmente nesse festival somente a
religião atonista foi cultuada.
No
quarto ano de seu governo, Akhenaton concluiu seus estudos no Templo de
Heliópolis, recebendo o grau de sacerdote de Ra-Horakhty. Como honra a sua
formação sacerdotal Akhenaton foi representado pelo símbolo solar da esfinge no
Templo de Iunu. Essa imagem foi rejeitada por Akhenaton e sem o seu
conhecimento foi preservada secretamente pelo seu conselheiro Ay. Neste mesmo
ano, Akhenaton desvinculou-se do Templo de Heliópolis por não mais participar
da primitiva doutrina solar que cultuava o imaginário deus Ra-Horakhty tendo em
vista a nova e avançada revelação atonista que ele recebera diretamente do
único Deus. O atonismo, nos seus primórdios, cultuava o único Deus
nos raios do solares (energia) que vinham através do disco solar (aton).
Ainda
no quarto ano de seu governo, Akhenaton inicia a
construção, dentro do Complexo de Karnak (Tebas), um estratégico templo solar
dedicado ao atonismo, cujo nome hoje conhecemos como
Templo de Gempaatón. O objetivo era cultuar o atonismo
e vigiar os cultos politeístas dos templos
vizinhos. A construção deste templo solar marca o início
da batalha diplomática e religiosa contra todos os "deuses"
e principalmente contra os sórdidos sacerdotes de Amon que tinham o
maior, mais influente e corrupto templo em Karnak.
No quinto ano de seu reinado Akhenaton faz uma profunda reforma íntima mudando o seu
nome de Amenhotep IV (Amon está satisfeito) para Akhenaton (espírito para
aton), fato que caracterizou uma extrema renovação espiritual que o levou a
apagar os seus antigos cartuchos e queimar os documentos que continham seu
antigo nome e raspar expressões familiares que se referiam
aos cultos
zoomórficos e antropomórficos no Egito antigo.
Nesse ano o Egito conheceu o início de um período histórico de profundas
mudanças religiosas, filosóficas, científicas e artísticas.
No
final do quinto ano para o inicio do sexto ano do seu reinado, Akhenaton inicia
a construção de uma nova capital para o antigo Egito, uma
cidade dedicada ao Atonismo que ainda não tinha um centro religioso
de culto exclusivo. O local escolhido situa-se entre Mênfis e
Tebas, na margem direita do
Nilo e recebeu o nome
de Akhetaton (horizonte de Aton). A cidade teve sua ocupação inicial
a partir do 8º ano de seu governo e sua
inauguração no 9º ano. Em aproximadamente quatro anos Akhenaton construiu a
primeira capital planejada no centro do Antigo Egito. A maior parte da
população era proveniente de Tebas, sendo composta por
intelectuais, nobres, agricultores, militares, escribas, artífices e o
povo que cultuava o Deus único. Estes acompanharam o
rei no seu projeto político e religioso. A cidade foi um
modelo de “cidade celestial” governada dentro de um sistema de
governo teocrático visando uma sociedade humana e pacífica, conforme os
ensinamentos atonista, para que as civilizações do mundo antigo pudessem
visitá-la e repensarem os valores do bem e da paz numa sociedade fraterna,
civilizada e sem guerras. A cidade de Akhetaton era governava numa teocracia,
conforme os princípios da vontade do Deus único (justiça, ordem,
espiritualidade, verdade, solidariedade e amor) através do faraó Akhenaton.
Hoje essa cidade se encontra em ruínas e está na localidade egípcia
de Tell El Amarna.
Pesquisas
arqueológicas mostram que a cidade de Akhetaton teve no princípio, uma
população aproximada de vinte mil habitantes. As ruínas de Akhetaton mostram
uma cidade caracterizada por avenidas, palácios, residências e pelo
Grande Templo de Aton. Seus pedreiros, escultores
e ajudantes foram os mais bem pagos, motivados,
bem cuidados e assistidos de toda a história egípcia, o que
consumiu muito dos cofres egípcios. Os engenheiros de
Akhenaton preocupados com a saúde ergonômica (postural) dos trabalhadores
da construção civil inventaram o talatat (pedra de três palmos), o primeiro
material pré-fabricado para erguer construções e que podiam ser
facilmente transportados por um homem mediano sem comprometer sua
estrutura óssea e muscular. Com o talatat se construía uma cidade em menor
tempo. Em Akhetaton todos eram tratados pelo principio da igualdade, não
havia escravos, mendigos, crianças e velhos desamparados. Os
doentes eram tratados no Grande Templo de Aton
com senebs (tratamentos medicinais e complementares). Usavam a energia
solar, hidroterapia, seichim (reiki egípcio), fitoterapia, óleo sagrado e
procedimentos espirituais e naturais. Nos templos atonistas os
animais eram trazidos nos altares para serem tratados, curados,
abençoados e jamais sacrificados. Um registro em pedra mostra Akhenaton
tristonho curando um pato que foi ferido por um crocodilo no rio Nilo, ele usou
os raios de aton para curar o ferimento da ave.
O
Grande Templo de Aton, que tinha uma área de cerca de 760m x 290m, não tinha
teto na área dos cultos, para que a
energia solar regenerativa, purificadora e curativa iluminasse
a todos os presentes aos cultos diurnos.
O
projeto religioso de Akhenaton previu
a construção de três centros
atonistas, numa área triangular que seriam
iluminadas pelos raios cósmicos ao
mesmo tempo. O pensamento
cosmogônico e religioso atonista
é trino, visto que o único Deus
se apresenta para o atonismo
formado por três
campos de energias infinitos.
Até
o oitavo ano do governo de Akhenaton o atonismo apresentou uma fase
protomonoteísta, uma preparação para o monoteísmo estrito. Neste
período Akhenaton viajou pelo Egito promovendo palestras
sobre o monoteísmo atonista, revelando o Deus único bom e presente nos
raios cósmicos trazendo a vida (ankh), revertendo
o mal gerado pelos diversos
cultos politeístas milenares que objetivavam aumentar as riquezas de seus
sacerdotes, através da pregação pelo medo ao “Tribunal de Osíres” e que
mantinham o povo egípcio na miséria e pobreza espiritual devido à
forte influência dos amonistas. Akhenaton ensina aos seus iniciados que o sol
(Aton) é uma partícula do khat (corpo físico) do único Deus mais
próxima de nós, por onde Deus envia a sua luz cósmica, sendo o meio
vital por onde ocorrem as suas providências.
A
partir do 9º ano de seu reinado, conclui-se a consolidação do atonismo como
religião oficial do Antigo Egito fundamentada em um monoteísmo rigorosamente
estrito, ética e universal, Akhenaton revelou que único Deus se apresenta pela
união de todas as luzes cósmicas (energia akh) que formam todas as coisas e que
estão presentes nos três infinitos campos divinos. Neste ano, já residindo
na cidade atonista de Akhetaton, Akhenaton fez um decreto de
extinção aos cultos dos antigos deuses egípcios e ordenou a desfiguração de
todos os templos desses deuses. Akhenaton
deixou de usar a dupla coroa egípcia branca
com vermelho (Pschent) e passa a usar
a coroa azul (khepresh, coroa de guerra)
para iniciar sua revolução religiosa no
combate ao panteão de deuses do Antigo Egito, estabelecendo
o monoteísmo estrito, ético e universal
que revela o único Deus
na essência da luz cósmica akh. A revolução religiosa atonista
teve seu centro de decisões
em Akhetaton, de onde Akhenaton dava ordens para combater
os templos zoomórficos e antropomórficos dos falsos deuses, contudo sem
derramar uma gota de sangue.
Akhenaton
enfrentou energicamente os templos de Amon (em egípcio imn, escondido) que
era o maior e mais poderoso do panteão de deuses egípcios. A religião amonista
era formada por uma trindade de deuses (Amon, Mut e Khonsu), a imagem
principal de Amon era guardada numa câmara escondida. Somente os seus
sacerdotes amonistas podiam cultuá-la. Os sacerdotes amonistas
podiam acumular fortunas através de ofertas oferecidas em seus templos.
As diversas religiões politeístas imploravam em seus cultos o ouro dos
presentes prometendo ajudas desses deuses, além de algumas enveredarem
em trabalhos de feitiçaria com fórmulas pagas e com
sacrifício de animais.
Inúmeras
cartelas do panteão dos deuses egípcios foram raspadas dos seus templos,
fatos que descaracterizaram o atonismo como uma crença henoteísta.
Akhenaton observou que o povo egípcio, antes da grande revolução atonista,
estava condicionado a adorar os "deuses" de pedra e que não estavam
ainda preparados para amar um Deus invisível, verdadeiro e bom.
Akhenaton usou a representação do disco solar (aton) como um símbolo e canal,
por onde a "luz divina” é intensamente emanada, sendo que
a luz que vinha de aton é uma pequena parte da energia que forma o único
Deus é que atinge
indistintamente todos os homens
em todos os lugares do mundo, trazendo a vida
e a sua manutenção. Este ano da revolução atonista se caracterizou por um
período de profunda maturação. Akhenaton revela o monoteísmo estrito, sem o
dualismo de personagens do bem e do mal, mostrando que o Deus único age sobre a
Terra pela força da luz cósmica (energia universal).
No
12º ano de seu reinado ocorre a separação
de Akhenaton e Nefertiti. A divulgação do
monoteísmo atonista nas diversas cidades egípcias e no Crescente Fértil, bem
como a as construções destinadas ao atonismo tomaram bastante tempo de
Akhenaton. Akhenaton resolveu delegar os assuntos
políticos e magistrais para a sua esposa Nefertiti e
para seu conselheiro e escriba real chamado Ay. Nefertiti não apresentava a
mesma evolução espiritual de Akhenaton, ela governou a sua maneira
ou influenciada por Ay, agindo várias vezes de forma
contraria aos princípios pacíficos e benéficos do atonistas e as
orientações de Akhenaton, fatos que desagradaram o bondoso faraó,
motivando a separação do casal.
Conforme
registros akáshicos, no anoitecer do dia 23/11/1336 a.C após
concluir sua missão, Akhenaton faleceu vítima de uma
conspiração amonista na cidade de Akhetaton. O corpo de Akhenaton foi escondido
sem mumificação, o que favoreceu o seu esquecimento por milênios. Ao ser
indagado pelos sacerdotes de Heliópolis o general Paatonemheb falou que viu
“Akhenaton subindo ao céu e unindo-se a Aton". Os sacerdotes heliopolitanos,
não acreditaram, eles sabiam que Akhenaton havia morrido e exigiram o seu corpo
a Paatonemheb. A resposta de Paatonemheb veio reafirmativa: “Akhenaton
ascendeu para Aton”. A força religiosa do templo de Iunu interferiu garantindo
um acordo em que Semenkhkare (co-regente de Akhenaton) permaneceria como faraó
até que o filho de Akhenaton, o pequeno Tutankhaton, estivesse
pronto para ser o novo faraó do Egito. Contudo após dois anos Semenkhkare
morre misteriosamente envenenado. Tutankhaton assume o trono com seu nome
modificado para Tutankhamon e sob a pressão, o seu primeiro feito foi anular o
decreto de Akhenaton que proibia os cultos aos diversos deuses do antigo Egito.
Akhenaton
não foi um faraó omisso aos problemas políticos do Egito, como
alguns egiptólogos escreveram. No governo de Akhenaton o Egito se estendia a
quase todo o Crescente Fértil e se desmembrou por causa das
revoltas racionalmente não contidas por Akhenaton, porque
ele jamais aceitou a subjugação de um povo por outro. Akhenaton foi
educado para ser um sacerdote. Estudos históricos demonstram que
Akhenaton não foi o responsável pelo colapso da
economia egípcia de sua época, uma vez que grande parte
do ouro e riquezas egípcias já se concentravam
nas mãos dos sacerdotes de Amon e os
impostos devidos não eram pagos aos cofres públicos,
fato que originou tempos difíceis para as cidades do Egito, exceto para
Akhetaton. Ao tempo do reinado de Akhenaton a riqueza
que estava sob seu poder foi investida na
construção de Akhetaton e em políticas sociais. Akhenaton
desenvolveu tecnologia de engenharia obedecendo a normas de
ergonomia para o trabalhador na construção da “cidade celestial” de
Akhetaton, libertou os escravos de guerra e ofereceu-lhes um
trabalho remunerado na construção da nova capital do Egito. O Estado
egípcio, conforme a filosofia atonista, passou a investir em
todas as classes da população, canalizou verbas para
tratar doentes, amparou os idosos abandonados, erradicou a
mendicância e amparou as crianças órfãs e maltratadas nos trabalhos infantis.
O
atonismo obteve repercussão no campo religioso, artístico, filosófico,
científico e político. Muitos documentos originais atonistas
ficaram arquivados na antiga biblioteca egípcia de Alexandria. Por
ocasião do incêndio em 47 a.C., estes documentos foram destruídos
na época da rainha egípcia Cleópatra VII, juntamente com mais de
700.000 papiros e pergaminhos, dentre estes, escritos
de Heródoto e alguns originais do Velho
Testamento bíblico. Registros akáshicos atonistas foram arquivados
por hamemets.
O
general Paatonemheb, pretendia apagar a memória de Akhenaton e
divinizar-se como faraó. Os nobres egípcios lembravam com orgulho as suas
conquistas territoriais no passado e recordavam também o deus Amon (deus
de Tebas). Paatonemheb tinha pressa em se tornar faraó e após alguns anos
ordenou secretamente a morte do jovem faraó Tutankhamon, tramando a sua morte
em uma queda de cavalo. Para surpresa, a morte prematura de Tutankhamon
traz o inesperado, Ay (conselheiro de Tutankhamon) se casa com Ankhsenamon
(viúva de Tutankhamon) e assume o trono como faraó. Em idade
avançada e convivendo com um Egito em uma grave crise econômica e social,
ele não resiste às pressões políticas e religiosas e falece sem deixar
herdeiros.
Os
poderosos amonistas, osiristas, ptahristas e Khnumeristas religiosamente
reestruturados aliam-se com os nobres do antigo Egito e empossam
Paatonemheb como o novo faraó do Egito. Paatonemheb recebe o nome faraônico de
Horemheb (Horus está jubiloso). Ele assume o trono que há muito tempo esperava
e começa seu governo demolindo a “cidade celestial” de
Akhetaton, destruindo cartelas e documentos públicos de
Akhenaton e perseguindo os atonistas. A sua maneira tentou apagar o nome, o
reinado de Akhenaton e o atonismo da história egípcia, contudo a história
de Akhenaton estava documentada em correspondências internacionais
da época, estelas e por arquivos espiritualistas. A História de
Akhenaton é a mais bem documentada história
de um faraó.
A MISSÃO DE AKHENATON

O
egiptólogo, arqueólogo e historiador James Henry Breasted, Foi o
primeiro norte americano a concluir o doutorado em egiptologia. Admirado por
todos os egiptólogos da época, Breasted mostrou a sua profunda admiração por
Akhenaton quando ele relatou que Akhenaton era “um homem impregnado de
divindade” e seu espírito emanava uma aptidão e uma capacidade excepcional para
receber as manifestações divinas.
O
famoso egiptólogo e jornalista inglês Arthur Weigall que ficou famoso por
cobrir jornalisticamente a abertura do túmulo do faraó Tutankhamon, sendo autor
de várias obras que retratam o Egito antigo, considerou Akhenaton como um faraó
espiritualista pelo qual Deus se revelou com profundo amor e bondade, livre de
intolerâncias e de paixões terrenas.
O
doutor em egiptologia Christian Jacq que recebeu prêmios da academia francesa
com a obra: O Egito dos Grandes Faraós, mostrou-se admirado pelo homem
intelectual que foi Akhenaton quando afirmou: “AKHENATON FOI UM
GÊNIO DA HUMANIDADE”.
Alguns
pesquisadores chegaram a levantar a hipótese que
Akhenaton sofria da Síndrome de Marfan, entretanto eles não perceberam
que as grandes imagens de pedra que mostram o formato alongado das extremidades
de seu corpo, os quadris largos, barriga saliente e lábios grossos desse
faraó correspondem a um estilo da arte armaniana. Akhenaton é um
hamemet (ser iluminado) em missão, ele não tinha carma (dívidas
espirituais) e sua árvore genealógica não apresentava parentes
antecessores com a Síndrome de Marfan. Os outros crânios alongados expressos
pela arte amarniana eram tão somente um estilo escultural próprio desse período
artístico. Com a descoberta do corpo não mumificado de Akhenaton e após dois
anos de exames de DNA e tomografias realizados nele e nas múmias de seus
familiares constatou-se que Akhenaton não era portador da Sindrome de
Marfan e apresentava um corpo masculino normal. A hipótese levantada da
cegueira do faraó Akhenaton não foi comprovada, visto que Akhenaton foi
um sacerdote e todo sacerdote egípco precisava saber ler e escrever, além
desse fato, ele construiu a primeira cidade projetada do mundo e
implantou o monoteísmo através da revolução religiosa atonista e soube ver a beldade
da mulher mais linda do mundo antigo chamada Nefertiti (a bela que chegou)
escolhendo-a como esposa.
O
ATONISMO
O
atonismo fundamenta sua doutrina sobre uma base religiosa, filosófica,
científica, artística e ambientalista que ensina a existência do
único Deus, combatendo a idéia dos “deuses” imaginários e vingativos com
características antropomórficas e zoomórficas.
O
atonismo não considera aton (sol) um deus,
os seus raios são uma manifestação divina, contudo aton
(disco solar) é uma partícula de Deus,
por onde Ele manifesta seu poder, amor
e sabedoria para a Terra e no
nosso sistema solar. Conforme o Papiro Neter em seu cap.
I: 63-77 descreve-se a relação de aton (sol) com a humanidade:
63.
A luz de aton é um elo da nossa relação familiar.
64.
Aton é como vós: nasce, vive, morre e renasce.
65.
O que se acha a vossa volta foi gerado a partir da minha luz akh. Buscareis o
sentido da existência de todas as coisas e vereis que elas são meios
para vos influenciar as vossas iluminações.
66.
Eu opero através de aton gerando e mantendo a vida em Ta para vos ensinar o amor, o
saber e o valor do bem sem a cobrança pelo medo.
67.
Eu opero através de aton gerando a luz para
vos dar a visão, a segurança, o lazer, a força, a
saúde e o conforto.
68.
Eu opero através de aton gerando o calor para vos livrar do frio.
69.
Eu opero através de aton fazendo o vento para vos refrescar.
70.
Eu opero através de aton formando as chuvas para que vós
tenhais água para asseio,
cozer, beber e regar as plantas.
71.
Eu opero através de aton originando as nascentes dos
rios, mantendo os mares para
vos dar a navegação, a comunicação, o trabalho e o sustento.
72.
Eu opero através de aton fazendo o
dia e a noite para que vós possais organizar os vossos labores e
descansos.
73.
Eu opero através de aton fornecendo a orientação do
nascente, assim vós não ficareis perdidos na terra ou na água.
74.
Eu opero através de aton vivificando
as plantas para vos dar a comida, a
sombra, a vestimenta, os calçados, a escrita, o
trabalho, a cura e o bem-estar.
75.
Eu opero através de aton trazendo os raios no amanhecer para vos manter sadios.
76.
Eu opero através de aton purificando o vento para as vossas saudáveis
respirações.
77.
Aton emana a minha força geradora, utilizeis essa dádiva.
O
atonismo é uma revelação divina que ensina ao homem a viver o bem,
a paz planetária, o amor fraterno, a justiça misericordiosa, a solidariedade
universal, a verdade, a arte benfazeja, a conservação e o respeito à
natureza objetivando a evolução espiritual de todos que acreditam na
força do amor do único Deus.
A
teologia atonista revela o Deus único como o Ser de energia luminosa,
constituído por uma inteligência benéfica, suprema, dinâmica, harmônica,
justa, infinda, espiritual, sutil, poderosa e geradora de tudo. Deus a
tudo interliga, penetra e conhece. A energia divina
vivifica, ilumina, influencia e age na Terra e nos universos com
seus raios cósmicos e partículas provenientes do seu campo quântico, sendo aton
(disco solar) o principal centro da Providencia Divina para a Terra devido a
sua proximidade.
A
evolução da religiosidade humana se desenvolve por etapas de maturação
intelectual, moral e espiritual. A humanidade primitiva vivia em um mundo
muito hostil. Neste período, as doenças, a fome, a estiagem, o frio, a morte,
as lutas entre tribos, os animais perigosos, as erupções vulcânicas, as
descargas elétricas acompanhadas de trovões, deixavam o homem frágil, temeroso
e desprotegido. O politeísmo com seus “deuses poderosos” surgiu necessariamente
como uma forma de proteção psíquica, reduzindo o temor das ameaças de um
planeta que foi gerado para ser uma escola de aprendizagens.
O
atonismo é uma religião ligada ao conhecimento espiritual racional e
direcionada para o desenvolvimento do amor puro e fraternal. O Deus Único
apresenta em seus atributos os princípios do amor, da verdade, da
geração, da razão e da bondade. O reinado de Akhenaton criou e divulgou a
chamada atualmente "arte amarniana", que se caracterizou pela arte
inspirada na representação da natureza e pela divulgação da cultura egípcia não
politeísta. Neste período foi destacada a importância de todos os seguimentos
artísticos e da boa convivência familiar, através da importância da
educação infantil e da valorização dos idosos
O
atonismo apresenta a natureza do único Deus, respondendo claramente as quatro
grandes perguntas que fazem filósofos, religiosos, cientistas e ateus: O que
somos? De onde viemos? Para onde vamos? Qual o objetivo de nossas
vidas? Neste ano de seu governo religioso a Akhenaton ensina aos seus
adeptos que o sol (Aton), é uma partícula do khat (corpo físico) do
único Deus mais próxima de nós. Por onde Deus envia potencialmente
a sua luz cósmica que é o meio vital por onde ocorrem as suas
providências. O nono ano do governo de Akhenaton apresenta a consolidação do
atonismo como uma religião rigorosamente monoteísta, ética e universal,
Akhenaton revelou que único Deus é a Luz Akh (energia divina cósmica) que forma
todas as coisas e que existe nos três infinitos campos divinos: Pt, Duat e Ta.
Akhenaton
usou a representação didática do sol (aton) como um símbolo da
"luz divina” que mais se aproximava da energia brilhante de Deus e
que atingia indistintamente a todos os homens
em todos os lugares do mundo, trazendo a vida e
a sua manutenção, enquanto a humanidade evoluía
suas mentes pueris para o entendimento profundo da
intimidade e da unicidade divina.
Akhenaton
jamais ensinou dentro dos mistérios esotéricos (conhecimento fechado) que o sol
era o Deus único delimitado ao disco solar. Ele revelou que o sol
(partícula divina) não era um deus, mas um foco por onde a
luz de Deus é emanada com maior intensidade para a Terra. Ele apresentou
inicialmente e necessariamente ao povo egípcio, que ainda estavam presos as
ideias de deuses palpáveis e delimitados em imagens de pedra, a ideia
introdutória que Deus era visível na luz solar e que vinha e se manifestava
através dos raios do sol atingindo o nosso mundo trazendo a vida (ankh).
Assim, simbolicamente apresentou exotericamente (aberto ao povo) o
Deus único para os antigos egípcios através de um ideograma, ao nível da
capacidade de compreensão do senso comum dos antigos egípcios. O ideograma
mostrava aton (disco solar) como um portal celeste que irradiava os seus raios
(energia de Deus) e que terminavam simbolicamente em mãos que entregavam
cruzes ankh (vida em egípcio).
O
Atonismo é a primeira religião ecológica da humanidade, é uma “religião verde”
por objetivar o respeito, o equilíbrio ecológico e a conservação do
meio ambiente como forma de respeitar e cuidar
do khat divino (corpo físico de Deus) que é o Todo material. Aton
(sol) é considerado pelos seguidores de Akhenaton como uma
importante partícula do único Deus, sendo um canal da energia divina que
mantém a vida na Terra, por isso os seus seguidores são
chamados de atonistas.
A
DOUTRINA DO ATONISMO

A
doutrina da religião atonista constitui a primeira manifestação doutrinária do
monoteísmo estrito, ético e universal. Ela foi resgatada dentre os
conhecimentos esotéricos (ssta, secreto em egípcio) e dos registros akáshicos
do Grande Templo de Aton. Este documento de extremo valor religioso para os
atonistas é fundamentado no Papiro Neter e constitui um alicerce doutrinário do
atonismo. A reapresentação do atonismo ao meio social e religioso ocorreu
depois de finalizadas as perseguições realizadas pelos sacerdotes das antigas
religiões politeístas egípcias, pelo faraó Horemheb, pelos faraós
ramessíadas na fase pós-Akhenaton e ainda pela redução das persecuções de
alguns livres pensadores na idade contemporânea.
O
atonismo é uma religião cujos conhecimentos quando colocados em prática
desenvolvem o amor fraterno, a paz, a sabedoria espiritual e o equilíbrio
ecológico planetário. Esses conhecimentos são os fundamentos para a evolução
espiritual da humanidade. Sua doutrina mostra seu caráter benéfico que nos dá a
condição necessária para habitarmos com brevidade o mundo espiritual do único
Deus (Pt, paraíso em egípcio) depois de concluído o ciclo de vidas em corpos
físicos.
O
atonismo busca unir a humanidade dentro dos princípios do amor divino, da
verdade espiritual, da solidariedade e da tolerância buscando o valor ecumênico
com as outras religiões beneficentes que também religam a humanidade ao único
Deus de amor, sabedoria e justiça misericordiosa.
O
atonismo conhecido como a religião da luz é uma revelação divina milenar e
universal que tem por base a fé racional e a prática do bem abnegado. O
atonismo, também conhecido no meio esotérico como o iluminismo egípcio, não se
constitui do pensamento pessoal de um homem a respeito de Deus e sim de uma
instrução direta do único Deus ao faraó profeta Akhenaton.
O
atonismo não aceita a doutrina politeísta diteísta onde um “ser
supremo do bem” compete e nunca finaliza um “ser supremo do mal” dentro de um
sistema de conivência construído para não desequilibrar a eterna batalha dos
opostos nos universos mantendo alguns sistemas religiosos que dominam seus
seguidores pelo temor a um “deus vingativo”. Também refuta o
politeísmo triteísmo (definido como uma família de três pessoas que
são deuses) que foi muito comum principalmente no Antigo Egito.
O
atonismo não é panteísta. Conforme a sua doutrina, após a morte do khat (corpo
físico), as bas mantêm suas consciências individuais e após a iluminação os
seus akhs (espíritos, em egípcio) não se diluem na consciência de
Deus, como ocorre no panteísmo. Para o atonismo o único Deus tem sua consciência
(akh, espírito em egípcio) separada dos universos (multiversos) esse fato
também mostra que o atonismo não é uma doutrina panteísta já que no panteísmo
deus é tão somente o próprio universo físico.
Praticar
o bem, o amor, o perdão, a solidariedade e a verdade capacitam os atonistas
para a vida plena em Pt (lê-se pê, em português) e suavizam o pagamento das
dívidas de aprendizagem (carma) para com as leis divinas. O atonismo é um
monoteísmo estrito e fundamentalmente ético com valores morais e espirituais
superiores voltados unicamente para a prática do bem.
Os
atonistas estudam, meditam e praticam abnegadamente os conhecimentos do sagrado
Papiro Neter que direcionam suas vidas dentro dos propósitos do bem, da paz, do
amor, da caridade e da sabedoria objetivando a iluminação espiritual planetária.
A
condição básica para a iluminação está na prática sincera e abnegada dos três
mandamentos atonistas revelados pelo único Deus no sagrado Papiro Neter:
I-
Amarás a mim, o Deus único com verdade;
II-
Amarás a ti, com renúncia;
III-
Amarás aos vivos, sem apego.
O
atonismo sendo uma religião ecológica zela pelo o Khat divino. O
ambientalismo solar é um compromisso dos atonistas, que buscam o equilíbrio, o
respeito e a preservação do meio ambiente para garantir a vida das gerações
futuras.
Os
atonistas crêem que a humanidade não está sozinha nos universos. Existem outras
formas de vidas em diferentes freqüências, dimensões e graus de evolução em
outros mundos. As almas dos antigos egípcios vieram do planeta Wr da
constelação do Cisne que sofreu uma catástrofe ecológica provocada por seus
habitantes. Ao reencarnarem na Terra, após essa experiência desastrosa em Wr,
os egípcios deixaram profundas marcas de respeito à natureza planetária.
O
atonismo ensina que todos os que estão no ciclo reencarnatório de aprendizagem
podem começar a se libertar do sofrimento que pode ser uma prova para com as
leis de Deus ou uma consequência das omissões, dos desejos carnais, da
vingança, da intolerância, da inveja, do orgulho e do apego material que formam
os anseios ilusórios.
Para
o atonismo não existe boa ou má sorte. É dado a nós o livre-arbítrio tanto em
Ta como em Duat e em Pt. São os nossos pensamentos, sentimentos e ações que
constroem o nosso futuro. O arrependimento sincero do mau uso do livre-arbítrio
nos aproxima da misericórdia divina.
Os
atonista são educadores sociais que ensinam, pelo próprio exemplo, a paz, a
religiosidade, o amor, a solidariedade, a compaixão, o perdão sincero e a
caridade abnegada.
O
atonismo tem como axioma tratar ao(s) irmão(s) (senw, em egípcio) da forma como
se deseja ser tratado, conforme o Papiro Neter: “Fareis ao vosso semelhante o
bem que desejardes para vós e discernireis antes de agir, sereis dóceis, justos
e piedosos com os vossos irmãos.” (Nt 3:7).
Desde
o princípio os atonistas cultuam a luz cósmica, principalmente a luz solar
devido aos seus efeitos vitais positivos. Alguns dos primeiros atonistas
chegaram a acreditar que o disco solar era um orifício móvel no céu por onde
Deus emanava diretamente a sua luz Akh (luz divina). O elemento luz simboliza
Deus e tem o significado de purificação e perfeição espiritual, sendo a
iluminação espiritual o objetivo de vida dos atonistas. Por isso é comum nos
templos e nas casas dos atonistas a presença simbólica e constante de uma luz
sutil.
Os
atonistas são conhecidos pelo esforço que fazem na prática do amor através da
caridade, da compaixão, do ambientalismo saudável e da solidariedade sem
esperar recompensas. Eles se empenham para acertar e aprender através das
oportunidades de experiências proporcionadas pelas vidas sucessivas e pelos
infortúnios que a vida naturalmente traz e que objetivam o desenvolvimento da
humildade, da paciência, da solidariedade e do amor para aproximá-los do único
Deus.
O
atonismo afirma que a vida na Terra foi gerada por Deus que orientou o
lançamento dos elementos vitais dentro de aerólitos condritos carbonáceos
(meteoritos que chegaram a Terra trazendo compostos orgânicos).
Os
atonistas não se preocupam com o fim do Mundo, acreditam que a finalização da
vida material na Terra virá pela vontade do único Deus e operacionalizada
através de aton. O fim do nosso mundo ocorrerá quando o planeta não tiver mais
sua função educativa e quando aton não cumprir mais suas funções vitais para
com todas as formas de vida na Terra. Nessa época, dentro de bilhões de anos,
aton se expandirá até chegar a Terra.
O
atonismo ensina o caminho mais curto para se retornar ao mundo de Deus (Pt,
paraíso em egípcio). Ele é conhecido no meio esotérico como o “iluminismo
egípcio”. Ele ensina a buscar o único Deus através de sua essência espiritual
que é de puro amor.
O
atonismo também conhecido como a “religião verde” apresenta um direcionamento
para o incentivo ao uso de tecnologias que orientem a extração de energia limpa
e renovável, sendo a energia solar (atonista) a forma segura e limpa para um
mundo ecologicamente estável, correto e saudável.
O
atonismo obteve repercussão no campo religioso, artístico, filosófico, tecnológico,
científico e político. Muitos documentos originais atonistas
ficaram arquivados na antiga biblioteca egípcia de Alexandria. Por
ocasião do incêndio em 47 a.C., estes documentos foram destruídos
na época da rainha egípcia Cleópatra VII, juntamente com mais de
700.000 papiros e pergaminhos, dentre estes, escritos
de Heródoto e alguns originais do Velho
Testamento bíblico. Registros akáshicos atonistas foram arquivados
por hamemets
O
MUNDO DO ÚNICO DEUS
O
Deus único foi representado, em sua forma inicial (exotérica), nos registros ao
tempo do reinado de Akhenaton, através dos raios solares (energia do sol) que
saem do disco solar e entregam a ankh (vida, cruz ansata). Observa-se
que em todas as gravuras atonistas que Akhenaton não olha para
o disco solar, mas para os raios emitidos por aton. Posteriormente,
no nono ano, Akhenaton desvelou para o povo egípcio o conceito esotérico
(fechado) quando Deus passou a ser apresentado como a luz akh (energia divina)
que gera e constitui o Todo universal.
O
único Deus revelado por Akhenaton, diferentemente dos antigos “deuses” não se
constitui por uma trindade de deuses como era comum no antigo Egito. O Akh
(espírito) de Deus revelado por Akhenaton é estritamente único e não
antropomórfico, justo, amoroso e misericordioso. Neter (Deus, em egípcio)
diferente de outras "falsas divindades” não apresenta sentimentos e
comportamentos inerentes à imperfeição humana como ira, arrependimento, ciúme,
vingança e tirania. O Deus único apresentado pelo atonismo é infinitamente
perfeito em inteligência, bondade, misericórdia e amor. Se Deus não o fosse
infinitamente amoroso não seria o verdadeiro Deus.
"Para
o vosso limitado entendimento, o meu akh é um ser de luz branca brilhante,
único, supremo, amoroso, perfeito, sábio, poderoso, gerador, justo, feliz,
benfeitor, diligente, infinito, envolvente, equilibrante, eterno, vivificante,
imutável e sem forma." (Nt 1,30)
O
único Deus revelado pelo atonismo é constituído por três campos de energia akh
entrelaçados e esparsos, são os três infinitos mundos que a tudo preenchem
fazendo tudo funcionar, contudo separados por frequências e sutilezas
energéticas distintas.
A
invisível malha divina (campo quântico) é o canal emissor, receptor do Akh
divino e que executa a sua vontade dentro dos seus três únicos e infinitos
campos de atuação. Assim, o Akh divino emite oscilações que formam frequências
e que agem, geram, influenciam partículas e consciências nos três mundos. Esses
mundos (campos divinos) são:
01.
O Pt (paraíso, em
egípcio), em português pronuncia-se pê, é o primeiro campo divino. Ele se
apresenta como um campo de energia espiritual, infinito e com o predomínio de
uma carga positiva. Este mundo é preenchido pelo Akh divino (consciência de
Deus), onde se encontram os hamemet(s) (espíritos perfeitos) gerados pelo Deus
único e que atingiram à perfeição por esforço próprio através de reencarnações
e receberam o sekhem (poder espiritual) para participarem na realização dos
propósitos do Deus único. Embora os hamemet(s) se apresentem luminosos pelo
amor que eles conquistaram seus poderes ainda que grandiosos são limitados,
pois não geram akhs que é um poder exclusivo do akh do Deus único. Diferente de
um hamemet, o Deus único é atemporal, onipresente, onisciente, onipotente e
adimensional. O esotérico papiro Neter descreve o Pt como:
"...
um campo enevoado de luz akh, sutilmente colorido, perfeito, aprazível, sem
edificações e infinito. Neste campo, o amor fraterno, a interação familiar, o
trabalho benéfico, o equilíbrio, o poder benevolente, a alegria, a liberdade e
a paz promovem a felicidade plena." (Nt 1,29)
Neste campo o amor fraterno, a interação familiar universal, o trabalho mental,
o equilíbrio, a comunicação por pensamentos e sentimentos, o poder benevolente,
a alegria intensa, a liberdade incondicional, o entusiasmo para o trabalho com
Deus e a paz promovem a felicidade plena. Nesse mundo divino em meio à luz branca
brilhante akh ficam imersos pontos de luzes em cores sutis que são os hamemets
fenecidos aguardando as suas ressurreições que ocorrerão após a conclusão do
processo de iluminação das suas bas que acontece em Ta (mundo físico).
02.
O Duat (mundo astral)
é um campo transitório, infinito, sutil e sem carga de energia divina
predominante, onde habitam os sahus (habitantes astrais) em transição
evolutiva. Espaço para onde os que desencarnaram são encaminhados. Neste campo
as ba(s) (almas) são julgadas ao final de cada encarnação por seus akh(s), após
lembrarem-se de todas as vidas passadas e procederem a uma avaliação de seu
estado de evolução, fato que as encaminhará para os seus destinos em Ta (plano
físico), quando necessário a novas aprendizagens com experiências e provas, ou
para o Pt (plano divino) quando o processo de iluminação (perfeição) se
concluir;
03.
O Ta é o terceiro
campo divino. É o plano físico, perceptível pelo khat (corpo humano), onde
predomina uma carga negativa, neste campo tudo é gerado para oferecer
experiências com aprendizagens desafiadoras, muitas vezes dolorosas e
construtivas para uma ba (alma) em vidas passageiras e cíclicas. Em Ta não
existe a felicidade plena, sendo que o sofrimento gera aprendizagens e
sentimentos que proporciona uma relação forte com Deus. O Ta é a escola divina,
com provas periódicas e com interiorização de conhecimentos e virtudes. O Ta é
formado pelos infinitos universos físicos (multiverso). O Ta é semelhante em
sua estrutura energética molecular ao Duat, sendo comum a existência de
partículas atômicas que coexistem nos dois campos, porém elas estão em níveis
de frequências diferentes, fazendo quase tudo pertencerem ao Ta e ao Duat numa
forma de cópias.
O
atonismo descreve que Deus não se apresenta com uma aparência antropomórfica
(humana) ou zoomórfica (animal), o Deus único não apresenta uma forma definida,
sendo a sua essência caracterizada por um sistema inteligente e aberto de
energia esparsa no infinito. Deus é um ser amoroso de energia, Ele está em toda
parte, preenchendo o Todo infinito. A sua essência é invisível aos olhos
humanos, contudo ele gera e faz tudo acontecer nos três mundos infinitos.
O
Ta é o mundo das ilusões, uma “projeção do Duat” que se densifica da energia
divina. No campo Ta (denso) nós somos observadores e participativos em um campo
de possibilidades de aprendizagens, dentro de avaliações que constatam dádivas,
dividas e provas geradas através do processo de interiorização de virtudes
propiciadas pela a “escola da vida”.
Observamos
a ação de Deus na escala do microcosmo que é uma dimensão onde ocorrem as leis
que são complementadas pelas leis do macrocosmo. A dimensão do microcosmo é um
campo de possibilidades infinitas que está sob a vontade de Deus. Neste espaço
um elétron alterna da condição de partícula que ocupa um espaço para ser apenas
uma onda que ocupa uma região do espaço e podendo voltar posteriormente à
condição de partícula. Os elétrons aparecem e desaparecem, eles podem mudar de
frequências entre os campos da ação divina. É comum agregações atômicas
coexistirem em Ta e Duat. Duas partículas atômicas anteriormente interligadas
quando separadas transcendem o espaço-tempo nos campos Ta e Duat. Mesmo a
distancia as partículas que outrora estavam encadeadas, se comunicam através da
malha divina, o que demonstra que tudo está interligado. É possível a
comunicação de consciências pela malha divina que pode ser feita através dessa
malha infinita, por frequências e a incalculável distancia.
Deus
é a suprema consciência universal que apresenta sabedoria, amor e poder para
controlar através de suas leis físicas e espirituais o Todo infinito. O
atonismo afirma que a todo o momento nós somos atingidos por partículas divinas
(fótons, neutrinos e outras partículas) e várias radiações influenciam as
nossas vidas, contudo sem interferir no nosso livre-arbítrio que é um
possibilitador para a nossa aprendizagem na prática da vida e que nos encaminha
para a iluminação.
Para
a ciência atonista a vibração-frequência produzida por Deus é a base para
transformar energia em massa. Os três mundos são sempre regenerados pela
energia akh. Deus nos entrega em Ta (plano físico) através das vidas sucessivas
as “possibilidades de aprendizagens” através de experiências em um corpo físico
e limitado as percepções das diferentes frequências. Deus ao ligar uma ba
(alma, em egípcio) a um khat (corpo, em egípcio) oferece o livre-arbítrio nos
dando todas as possibilidades de experiências no campo Ta, contudo
responderemos conforme os nossos atos, sentimentos, pensamentos e omissões.
Esse processo traz a iluminação individual. A opção da escolha de vivenciar o
mal gera frequências desarmônicas que pela a lei de ação e reação trazem um
resultado desagradável para o nosso viver. A luz do cosmo são ondas de energia,
sendo que elas transportam a ação divina sem precisar, quase sempre,
transportar a matéria densificada. A ciência atonista não separa matéria e
energia, visto que para o atonismo a matéria é energia akh densificada.
Os
impulsos gerados pelo Akh de Deus, através de sua vontade, explodindo estrelas,
colidindo galáxias desativadas, realizando a fusão de átomos de hidrogênio
estelares são também ações vibratórias dentro de sua infinita malha divina,
gerando frequências que são transmitidas aos três mundos divinos que interagem
através de ondas e partículas em infinitas frequências. A malha divina
transporta em Ta (campo físico) as ondas-partículas que atingem os alvos
determinados pela onisciência, onipotência e onipresença do único Deus. Os três
campos da ação divina são infinitos, complementares, interpenetrados e
constituem a trina estrutura corporal do akh divino em infinitas frequências. A
complexidade desse conhecimento é pouco compreensível ao homem materialista,
devido a sua baixa capacidade de processar conhecimentos lógicos
transcendentais. O Akh de Deus é a própria consciência divina que atinge o Todo
infinito. Deus sendo a inteligência superior é caracterizado como um ser
perfeito, que através da sua vontade penetra, interage, controla e transforma
tudo nos seus três infinitos campos existenciais e que compõem seus corpos
(campos divinos), emanando energia através de partículas-ondas, gerando
consciências individuais (espíritos) e outras partículas em diferentes
frequências, dentro de um perfeito e sincronizado campo de energia, conforme as
suas próprias leis perfeitas e inalteráveis.
Dentro
da ação divina, na geração de universos (multiverso), Deus não poderia gerar
algo que não partisse de seu infinito ser, se assim pudesse, onde Ele encontrou
a matéria-prima (energia) para gerar os universos, se não dele mesmo. Caso
contrário existiria duas coisas no espaço: Deus e a matéria-prima. Se assim não
fosse, quem teria criado essa matéria primordial? Teria sido outro deus que
veio bem antes? Seria então este o Deus verdadeiro e eterno? Se não gerou a
partir dele, seria esse deus apenas um criador e que prepara sua obra com o
material gerado por outro deus? A matéria é uma geração que está em Deus, sendo
emanada do único Deus! A matéria é uma transformação que parte da energia
divina. Conforme a termodinâmica a energia presente no cosmos não pode ser
criada, nem destruída, mas somente transformada.
Assim
age o Deus verdadeiro que conserva a imutabilidade de suas leis e não cria, Ele
sempre gera, transformando a sua própria energia. Deus é sempre a causa que se
manifesta no seu efeito. Deus é tudo no Todo, nada há além da energia única que
constitui o verdadeiro Deus, nós somos uma emanação divina, uma manifestação do
seu infinito amor. Sendo Deus energia, Ele não teve começo e nem terá um fim.
O
funcionamento dos universos (multiverso) apresenta as constantes matemáticas
que garantem uma execução precisa em um universo e que asseguram a
imutabilidade das leis divinas que regem o Todo. Essas leis imutáveis provam
que só uma consciência suprema, perfeita e inalterável poderia criá-las e
sustentá-las. Essas constantes estão presentes em varias equações da física. A
física ao observar o cosmos garante que ele é minuciosamente calculado para que
a energia que nele existe sempre se transforme e jamais finalize. Caso houvesse
quaisquer mudanças nas leis físicas de nosso universo, ocorreria um
desequilíbrio que poderia finalizar todo o cosmos. O universo é sustentado
através cálculos precisos, uma obra imensurável e de complexa engenhosidade que
denota a extrema sabedoria do akh divino. Essas equações matemáticas têm sido
reveladas paulatinamente aos homens intuitivos e escolhidos dentro das
possibilidades do campo Ta. Aos poucos a ciência vem descobrindo o véu que
oculta à natureza íntima do Deus único e as relações com as consciências que
ele gerou. As leis físicas presentes no cosmos são as mesmas Leis de Deus.
Dentro
da ação espiritual do akh divino, o espaço-tempo só existe em Ta e Duat, tudo
está interligado pela infinita malha divina. A vontade de Deus acontece na
velocidade da sua intenção. O espaço-tempo é um estado ilusório, mas é
necessária para as ba(s) (almas) que estão em processo de iluminação. O nosso
big bang (big expansion) foi o inicio do tempo e espaço para o nosso universo.
As
luzes visíveis do cosmos são radiações eletromagnéticas que provêem dos
infinitos portais divinos, sendo aton (disco solar) o mais próximo e importante
emissor de energia divina para a Terra. Aton é uma partícula do khat (corpo
físico) do Deus único, sendo um dos canais da ação direta da vontade divina. A
luz divina transmitida por esses portais estelares têm a capacidade de atingir
o aparelho da visão humana no final do entardecer (posição de descida), sendo transmitida
como estímulo vital a região abaixo do cérebro (pineal-hipotálamo) que faz a
medição da luz e assim secretar a melatonina que organiza o ciclo circadiano,
que promovem ações fundamentais em nosso khat (corpo, em egípcio). Somos
gerados por Deus (akh divino) através de suas vibrações que geram energia
dentro da malha divina (campo quântico) e se concentram em pontos de luz
(centelha) que se transformam em akh(s) (espíritos).
O
único Deus apresenta a vontade benevolente e a inteligência suprema sendo
onipresente, onisciente e onipotente. O Akh (espírito) de Deus é a sua essência
e pode ser descrito, conforme o Papiro Neter, ao nível de compreensão humana
como sendo o Ser de luz akh branca brilhante, supremo, infinito, envolvente,
único, amoroso, perfeito, sábio, misericordioso, poderoso, gerador, justo,
feliz, benfeitor, diligente, equilibrante, eterno, adimensional, vivificante,
imutável, apraz e sem forma e que se encontra no Pt.
O
Deus único apresentado pelo atonismo não era limitada em uma imagem
de pedra, carne ou metal. A essência do único Deus é espiritual e dotado de uma
inteligência suprema, vontade soberana, perfeição absoluta, poder gerador e
amor puro.
Deus
gera os seus filhos como consequência do seu puro e infinito amor a partir do
seu Akh em Pt, porque quem ama sempre gera algo por amor e com esmero. Saímos
do Akh divino como centelhas (mônadas) e somos direcionados na malha divina. Em
Pt somos formados por um conjunto: um hamemet (espíritos perfeitos), um akh
(espírito) e um ka (energia vital).
Ao
final do ciclo de renascimentos de aprendizagem a ba, que é a portadora dos
conhecimentos e sentimentos adquiridos nas reencarnações, é absorvida pelo seu
akh. Em seguida o próprio akh transforma o ka em sekhen (poder espiritual) e
assim ressuscita o seu hamemet fenecido (corpo celeste) em Pt. Os hamemets, já
ressurretos, apesar de apresentarem o poder divino (Sekhen) não geram novos
akhs, não são eternos porque tiveram início, não são onipresentes, nem
onipotentes e nem oniscientes, características encontradas exclusivamente no
único Deus.
Os
hamemet(s ) trabalham com o Deus Único nos infinitos universos que se formam e
se desintegram num ciclo de renovação, dando-lhes a satisfação de existir para
sempre através do trabalho benéfico, prazeroso e criativo com o Deus único
dentro da família universal.
O
único Deus revelado por Akhenaton, diferentemente dos antigos “deuses” não se
constitui por uma trindade de deuses como era comum no antigo Egito. O Akh
(espírito) de Deus revelado por Akhenaton é estritamente único, justo, amoroso
e misericordioso. Neter (Deus, em egípcio) diferente de outras "falsas
divindades” não apresenta sentimentos e comportamentos inerentes à imperfeição
humana como a ira, arrependimento, ciúme, vingança e tirania. O Deus único
apresentado pelo atonismo é infinitamente perfeito em inteligência, bondade,
misericórdia e amor. Se Deus não o fosse infinitamente virtuoso não seria o
verdadeiro Deus. Conforme as leis divinas tudo o que é mal e improdutivo tende
a desaparecer pela a lei da evolução. Deus tudo gerou, contudo Ele não criou o
mal, a maldade é uma consequência da imperfeição e aprendizagem humana que
tende a desaparecer à medida que a humanidade evolui nos sentimentos e praticas
benevolentes. O bem é construtivo e necessário e o mal é destrutivo e evitável.
A misericórdia de Deus nos proporciona o esquecimento de vidas passadas para um
espírito encarnado. Possíveis recordações de vidas passadas poderiam trazer a
um encarnado graves inconvenientes. Essas lembranças poderiam exaltar o nosso
orgulho se tivéssemos sido alguém de grande importância histórica, ou trazer
recordações de humilhações, violências por nós praticadas ou sofridas,
tormentos que nos causariam fobias, ansiedade e depressões. Elas trariam
problemas na relação familiares e sociais, visto que é na família onde se
encontram os grandes inimigos de vidas passadas, a fim de se perdoarem pelo
amor dentro dos laços da consanguinidade familiar. O mais importante recurso do
amor divino, quase infalível é quando uma mãe cheia de amor por seu filho
amamenta-o sem saber que ele foi um inimigo de vidas passadas, dando o seu
próprio leite vital e salutar. Se lembrássemos em família ou em grupo social de
nossas faltas, nos sentiríamos envergonhados diante das pessoas a quem tenhamos
ofendido. Quando queremos começar uma nova vida, pedimos a Deus: “Deus me faz
esquecer o passado e me traz uma nova vida para recomeçar, tentando acertar”. É
isso que o Deus de misericórdia nos faz. Ele nos reserva uma nova encarnação
para repararmos os nossos erros e adquirir novas experiências. Se lembrássemos
de nossas vidas passadas teríamos um confronto com nossa consciência e
livre-arbítrio. Já pensou se descobríssemos que em vida passada havíamos matado
nossa mãe ou outro ente querido? Como ficaria o nosso relacionamento com essa
pessoa? A memória de tudo que nos ocorreu em vidas passadas sabiamente fica
gravada na ba (alma, em egípcio). Somente em Duat (mundo transitório, em
egípcio) é que nos lembraremos de tudo, de todas as nossas vidas passadas e
compreenderemos em conjunto o porquê de nossas dádivas, sofrimentos e
aprendizagens na última existência física. Uma vida terrena são minutos para a
vida espiritual e não é suficiente para tudo aprendermos.
Para
entender o mecanismo da ação de Deus sobre o Cosmos é preciso analisar o seu
funcionamento que deve ser feito do microcosmo para o macrocosmo. O infinito
microcosmo sustenta o infinito macrocosmo. Na geometria observamos que uma reta
parte do zero para dois sentidos opostos, para a esquerda segue para o infinito
negativo (microcosmos) e para a direita para o infinito positivo (macrocosmos).
Conforme a ciência atonista, o microcosmos é formado por energia essencial,
sendo os átomos formados por infinitésimas partículas. O Khat de Deus se compõe
fisicamente do infinito macrocosmo ao infinito microcosmo. Estas estruturas dão
a firmeza e sustentação aos tecidos dos universos. Os componentes do microcosmo
e do macrocosmo são semelhantes, contudo não se comportam da mesma forma, as
leis que atuam no microcosmo não são as mesmas do macrocosmo, porém se completam.
O
físico Albert Einstein ao equacionar a fórmula de equivalência massa-energia
(E=mc2) constatou que a energia é diretamente proporcional a massa, portanto
constitutiva da matéria. Através dessa equação o atonismo descreve que a
matéria em sua essência é pura energia divina. A ciência atonista demonstra que
somos formados por energia e que estamos todos interligados através de uma
complexa malha invisível, formada por filamentos (cordas) de energia akh que
vibram formando consciências e estruturas nos universos (multiverso).
Facilmente se pode transformar matéria em energia, mas energia em matéria é
algo possível, mas é um procedimento muito complexo e envolve uma gigantesca
quantidade de energia (m=E/c2), isso ocorreu naturalmente por ocasião do big
bang (big expansion). A física, através da termodinâmica provou que a energia
não pode ser criada e nem destruída, apenas transformada. Deus sendo energia,
sempre existiu e existirá visto que ele sendo energia nunca se finalizará. Deus
é eterno. Mesmo antes do nosso big bang Ele já estava presente, caso contrário,
de onde veio a energia contida na partícula que originou o big bang? O khat
divino (corpo físico de Deus), são todos os universos gerados por diversos big
expansion. A termodinâmica, a mecânica e a física quântica vem dando a
humanidade importantes informações que embasam a existência da energia divina
que realiza a formação, o controle, a manutenção e a coesão universal através
de leis perfeitas, precisas e imutáveis.
Segundo
o atonismo, Deus também se comunica e age através dos neutrinos e fótons
estelares. As estrelas são comparáveis às mitocôndrias divinas que são
partículas energéticas controladas pela vontade de Deus. Na ocasião em que um
átomo absorve um fóton, esse átomo entra num estado de excitação e sua energia
aumenta. Desta forma Deus age diretamente sobre as moléculas que formam o nosso
corpo físico, isso poderá favorecer a sua revitalização e até mesmo a cura de
doenças através de tratamentos como a atonização direta (helioterapia). Os
fótons viajam a velocidade da luz e são direcionados por leis divinas dentro da
curvatura espaço-tempo, portanto são guiados pela consciência de Deus.
Deus
a todo instante penetra nossos corpos com seus neutrinos estelares e fótons,
que levam para Ele as nossas necessidades e trazem soluções conforme as Suas
leis, deixando em nós a certeza de que somos individualidades interligadas com a
sua essência. Estamos envolvidos pelo Deus único, o que demonstra a sua
onisciência, onipresença e onipotência em relação a tudo o que Ele gera.
Tudo nos três campos divinos está interligado por uma malha divina (campo quântico) que vibra e que faz a onipresença divina. Assim estamos todos ligados ao Todo, nossa consciência se liga a tudo, sendo possível através dos nossos pensamentos, sentimentos e confiança entrarmos em contato constante com o único Deus através de preces e meditações e observarmos as consequências na matéria visível. Deus supervisiona com zelo aos nossos pedidos transmitidos pelas ondas de pensamentos e assim nos encaminha a divina providencia quando for o melhor para nós, conforme as nossas necessidades de aprendizagens e merecimentos.
Tudo nos três campos divinos está interligado por uma malha divina (campo quântico) que vibra e que faz a onipresença divina. Assim estamos todos ligados ao Todo, nossa consciência se liga a tudo, sendo possível através dos nossos pensamentos, sentimentos e confiança entrarmos em contato constante com o único Deus através de preces e meditações e observarmos as consequências na matéria visível. Deus supervisiona com zelo aos nossos pedidos transmitidos pelas ondas de pensamentos e assim nos encaminha a divina providencia quando for o melhor para nós, conforme as nossas necessidades de aprendizagens e merecimentos.
Akhenaton
não ensinou dentro dos mistérios esotéricos (conhecimento fechado) que o sol
era o Deus único delimitado ao disco solar. Ele revelou que o sol não era um
deus e sim apenas um portal (partícula divina) por onde a energia do Deus único chega com maior intensidade a Terra. Ele apresentou
inicialmente e necessariamente ao povo egípcio, que ainda estavam presos as
ideias de deuses palpáveis e delimitados em imagens de pedra, a ideia
introdutória que Deus se manifestava através dos raios do sol (itn, o disco
solar) e atingiam o nosso mundo trazendo a vida (ankh). Assim, simbolicamente
apresentou exotericamente (aberto ao povo) o Deus único para os antigos
egípcios através de um ideograma, ao nível da capacidade de compreensão do
senso comum dos antigos egípcios. O ideograma mostrava aton (disco solar) como
um portal celeste que irradiava os seus raios (energia de Deus) e que
terminavam simbolicamente em mãos que entregavam cruzes ankh (vida em egípcio).
Os registros esotéricos das escolas de mistérios do Kemet (antigo Egito)
descrevem que aton é somente uma entre infinitas partículas energéticas do
corpo físico do Deus
A
vida nos universos é influenciada por três números sagrados que são: 1, 3 e 7.
O número um representa a unicidade de Deus, o três o equilíbrio das partes do
todo (três mundos) e o sete a divisão e a atuação dinâmica dos elementos
gerados dentro dos campos divinos.
PROVAS
DA EXISTÊNCIA DE DEUS
Seria
um DNA apenas originado através de um processo do improdutivo acaso? Ou uma
obra complexa de um ser de suprema inteligência? Partindo de uma análise
racional de fatos e consequências, alguém sensato logo teria uma resposta
lógica. Nada comprovaria, mesmo por bilhões de anos de tentativas, que o acaso
(mutável, inconsciente e impreciso) possa ter desenvolvido uma “tecnologia
gerativa” e criado estas complexas estruturas
moleculares.
Assim
é possível provar racionalmente a existência de Deus através de uma minuciosa
análise da estrutura de um DNA que contém informações genéticas codificadas,
lógicas, construtivas e hereditárias. A existência desses códigos genéticos
denota a existência de uma inteligência suprema, participativa e mantenedora.
Negar pela lógica a vontade de Deus perante a perfeição das leis físicas que
são constantes e a codificação da própria vida nas moléculas de DNA ou até
mesmo frente à complexidade da vida nos ecossistemas é muito questionável. O
Todo e a vida são muito complexos para terem origem na imprecisão do acaso ou
de “leis cegas”. Toda lei precisa de um legislador para elaborá-la,
implantá-la, e sustentá-la. O controle de sua execução é fundamental, para que
ela não seja mutável, conflitante e autodestrutiva. O universo e tudo o que
nele existe, tem sua causa em um princípio inteligente (Deus).
Deus
existe e sua existência é bem perceptível. Segundo o físico inglês Isaac Newton
que no século XVII demonstrou a sua Terceira lei da mecânica: Lei de ação e
reação: “A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as
ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em
sentidos opostos”, o que cientificamente prova que não há efeito sem causa.
Para se gerar um universo é preciso antes de tudo, existir o agente causador.
Na condição de seres racionais, entendemos que toda obra inteligente apresenta
pistas de uma inteligência que a criou. O universo apresenta um nível de
extrema complexidade microscópica e macroscópica. O que não é obra do homem é
obra de outra inteligência. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente!
Um universo é uma “geração” inteligente e jamais será construído por uma mente
humana, pois é uma geração da capacidade de uma inteligência suprema (Deus).
Existe nos universos (multiverso) a “energia inteligente” que mantém e controla
através de leis físicas a mecânica celeste. A conservação dessa energia
universal é um autocontrole feito por um ser supremo, agindo para que o Todo
nunca finalize o que compreende a lei da conservação da energia presente nos
universos. O “caos aparente” em um universo resultará na formação de novos
corpos celestes, ou seja, duas galáxias se chocam para formar um novo turbilhão
de poeira cósmica que formará uma nova parte do “tecido divino”. A maneira
científica como imaginamos o “acaso” leva-nos a concluir: O acaso se ocorresse
não culminaria em obras inteligentes. Assim como uma simples duna do deserto
que se desloca ao vento e nada forma de inteligente, talvez resulte em outro
monte de areia. O mesmo aconteceria com o acaso que não é capaz de formar
estruturas inteligentemente complexas, pois não apresenta diretrizes precisas.
Para elaborar uma lei é preciso um pensador que analise a extensão de causa e
efeito dessa lei. As leis físicas jamais seriam criadas por coincidências, para
isso é preciso uma inteligência para controlar esse processo lógico, exato, determinado e
sustentável.
A
existência de Deus é comprovada pela complexidade do ciclo da energia em nosso
universo que ocorre através de leis precisas e inalteráveis. É constatada pela
termodinâmica a existência de uma constante no Cosmos que controla, preserva e
direciona todo o ciclo da energia contida em nosso universo. Ela preenche os
infinitos universos (multiverso). Se o universo fosse um caos verdadeiro, de
forma que a desordem realmente existisse, ele apresentaria uma variável que
faria com que as leis físicas com suas constantes se desorganizassem e se
autodestruíssem, consequentemente nenhuma estrutura complexa se formaria e
existiria, e se por acaso tentasse se formar, ela seria destruída pela própria
estrutura mutável. O acaso enquanto uma ação é algo incerto, ele não produz
nada durável dentro de um processo lógico. Todos os acontecimentos
aparentemente caóticos do universo são planejados, cíclicos e visam manter o
ciclo da energia cósmica em uma nova parte do universo que é funcional e
produtivo para conservar a energia dos universos e ocasionar novas vibração/frequências.
As leis que controlam sabiamente o nosso universo mantêm um ciclo da energia
conservador, impedindo o fim dessa energia. Um universo pode se comprimir e
chegar à situação de uma minúscula partícula e expandir-se novamente, tudo
dentro de leis cíclicas, controladas, perfeitas e imutáveis. As leis físicas do
cosmos garantem, conforme a ciência atonista, a transformação da energia que é
a renovação das células do corpo físico de Deus. Assim, um universo é uma
superestrutura em que as suas constantes são perfeitamente ajustadas de forma
que uma mínima variação nessas leis não permitiria a criação de átomos,
moléculas, estrelas e galáxias. Por trás de tudo há leis divinas que são
controladas pela onisciência de Deus. Certamente Deus não pode ser definido
como uma simples energia inconsciente, cega, sem vontade e aparte do Todo.
Deus
age nos universos (multiverso) também por deslocamento de campos de energias
invisíveis, dentro de ajustes em tempos programados. Existe nos universos a
matéria invisível (escura) de alta gravidade, que transforma e molda a matéria
cósmica perceptível. Essa matéria divina oculta apresenta uma força atrativa,
sendo constatada pelos seus efeitos na matéria física. A outra força é uma
gigantesca energia invisível que tem característica repulsiva e age dentro de
um tempo programável por Deus. Essa energia mantém a formação, transformação e
movimentação de tudo no universo ao comando da vontade de Deus.
A INVISIBILIDADE
DE DEUS
O
Akh (espírito) de Deus e o seu mundo divino são propositalmente invisíveis ao
olhar humano. Essa Invisibilidade se faz necessária para que o nosso processo
de evolução e aprendizagem no campo físico não seja afetado por autocobranças,
ambições, medo e por lembranças de uma pré-existência. Isso influenciaria e
prejudicaria a aprendizagem por etapas, afetando o processo de iluminação
espiritual neste plano físico. Aqui estamos numa escola para aprender na
prática do bem a vivenciar o valor do amor, da paz e da solidariedade. A vida é
um processo educativo, um ambiente escolar fechado onde estamos fora da nossa
casa divina. A escola da vida onde estamos tem como objetivo favorecer um
desenvolvimento para a convivência de amor, paz e solidariedade em um ambiente
de aprendizagem, objetivando dirimir conflitos e chegarmos ao mundo de Deus e
recebermos o sekhem (poder divino) ao final do processo de iluminação.
Vivenciar
o mal nos ensina que a maldade é ruim e quem faz o mal recebe mal. O planeta
Terra é um mundo de alegrias efêmeras, sofrimentos e provas que geram
aprendizagens, contudo sabemos que um diamante bruto aguenta a sua lapidação
para tornar-se a mais brilhante e valiosa de todas as pedras. Se lembrarmos da
felicidade do mundo de Deus que experimentamos ao nascer em Pt (mundo divino),
sucederia uma enorme melancolia ou depressão por não estarmos vivendo na
felicidade desse paraíso divino.
Deus
espera de nós mais do que comportamentos bondosos teatrais, ele conhece a fundo
os nossos sentimentos sinceros, livres de ambições, de maldades, de invejas,
preconceitos, desejos carnais na profundidade de nossa alma. Deus sabe a hora
de nos encaminhar para o seu mundo de plena felicidade, pois uma fruta não é
colhida enquanto não estiver madura.
O espírito do Deus único não pode ser visto porque nossos olhos só percebem alguns intervalos de frequências e a essência de Deus é pura energia espiritual. Nenhum humano pode ver Deus em sua extensão espiritual, somente os hamemet(s) (espíritos perfeitos) estando envoltos no espírito divino, podem senti-lo intensamente, vê-lo e comunicar-se diretamente com Ele.
O espírito do Deus único não pode ser visto porque nossos olhos só percebem alguns intervalos de frequências e a essência de Deus é pura energia espiritual. Nenhum humano pode ver Deus em sua extensão espiritual, somente os hamemet(s) (espíritos perfeitos) estando envoltos no espírito divino, podem senti-lo intensamente, vê-lo e comunicar-se diretamente com Ele.
Existem
forças, assim como Deus, que escapam da nossa visão física, como a energia
elétrica, a energia solar e a gravidade que só podem ser percebidas por seus
efeitos. Um gás pode ser invisível, mas poderá causar enormes efeitos sobre a
matéria densa.
O corpo físico de Deus se constitui na natureza dos infinitos universos, sendo percebido dentro da capacidade da tecnologia humana. O atonismo esclarece que o campo físico (Ta) deve ser respeitado e preservado, assim os atonistas são ambientalistas e pacifistas. Estamos envoltos na malha divina e quem fere um indivíduo, fere todo o campo divino e o campo divino retorna para quem o feriu. Todos os seres humanos são diferentes, pois foram gerados dentro das infinitas possibilidades das frequências divinas.
O corpo físico de Deus se constitui na natureza dos infinitos universos, sendo percebido dentro da capacidade da tecnologia humana. O atonismo esclarece que o campo físico (Ta) deve ser respeitado e preservado, assim os atonistas são ambientalistas e pacifistas. Estamos envoltos na malha divina e quem fere um indivíduo, fere todo o campo divino e o campo divino retorna para quem o feriu. Todos os seres humanos são diferentes, pois foram gerados dentro das infinitas possibilidades das frequências divinas.
A
REENCARNAÇÃO
A
reencarnação é um ciclo de idas e vindas da ba (alma) ao Ta (mundo físico)
sempre em um novo corpo, a partir de uma nova gestação embrionária objetivando
a sua iluminação (perfeição) para retornar ao mundo do único Deus com o
sentimento do amor puro e fraterno. A ba reencarna em um conjunto de células
humanas (embrião) quando esta se prende ao útero materno formando um khat (corpo
físico) que é alimentado por um ka (envoltório etérico) para formar o que somos
integralmente enquanto encarnados.
Enquanto
estamos em processo de aprendizagem (iluminação) reencarnamos sempre em corpos
humanos, nunca em animais, vegetais ou minerais. A lei divina de ação e reação
(carma) nos aproxima de pessoas que simpatizamos e também de pessoas que
antipatizamos. Enquanto tivermos dívidas num planeta reencarnaremos sempre
nele. O estado de evolução de uma ba é progressivo podendo estacionar por um
curto tempo
Sabemos
que uma única vida não é o suficiente para obtermos todas as experiências,
conhecimentos e bons sentimentos necessários para habitarmos no mundo do único
Deus (Pt). Assim, o processo reencarnatório de uma ba é uma prova da
misericórdia divina que nos dá oportunidades de atingirmos a iluminação
respondendo por nossos atos perante a lei divina de causa e efeito. Ao final
teremos o amor fraterno que é fundamental para habitarmos, convivermos e
trabalharmos harmonicamente com a família fraternal divina em Pt.
As
almas (ba, em egípcio) dos fenecidos interagem constantemente com o
mundo material, onde podemos fazer contato através de ipwty(s) (médium, em
egípcio), dependendo de onde elas estão e com a permissão dos hamemets
(espíritos de luz) e de Deus. Os ipwty(s) são meios para o contato entre
os campos do Duat e Pt com o Ta. As comunicações medianas (mediúnicas) ocorrem
de maneira espontânea, sem invocações, e acontecem preferencialmente nos
templos atonistas em sala reservada onde o ipwty se posiciona de maneira
concentrada, confortável, e segura para receber e transmitir a mensagem
espiritual. O relacionamento entre a humanidade e os sahus é forte e constante.
REUNIÕES
ATONISTAS
A
reunião principal ocorre aos domingos (dia de Aton) nos templos atonistas
durante as três horas antes do crepúsculo para estudo, obtenção de energia
cósmica, equilíbrio, purificação, cura, comunicação divina e práticas
beneficentes.
Os
cultos atonistas utilizam como meios de purificação e cura a medicina
tradicional e a espiritual, envolvendo as senebs (terapias complementares
naturais e espirituais), a água atonizada, o óleo sagrado de hereretaton (óleo
de girassol extravirgem atonizado). Usam para a purificação ambiental o incenso
de antyw (mirra, em egípcio).
Os
Templos Atonistas são instituições filantrópicas que, dentro das suas
limitações, visam proporcionar o bem-estar das comunidades em que estão
inseridos.
Conforme
o Papiro Neter as atividades atonistas são gratuitas e direcionadas para a
prática da caridade abnegada.
O
atonismo não mantém sacerdotes remunerados, esses são homens e mulheres com a
vida profissional independente dos templos atonistas e mantém suas atividades
religiosas por amor ao único Deus e na certeza de que o bem é o caminho sempre
a seguir que leva a iluminação dos seres humanos.
A
revolução monoteísta atonista foi necessária para o Egito que se encontrava
corrompido por tantos deuses mitológicos e sacerdotes que disputavam seus fieis
e riquezas, causando inquietações e desordem social.
A
religião amonista (deus Amon), antagônica ao atonismo,
buscava manter suas lucrativas minas de ouro na Núbia e seus
sacerdotes não pagavam os devidos impostos aos cofres
públicos egípcios. Estes impostos deveriam ser repassados a tesouraria
real, fato que garantiria uma melhor condição de vida da população
egípcia.
O
Atonismo é uma religião ligada ao conhecimento espiritual racional e
direcionada para o desenvolvimento do amor puro e fraternal. O Deus Único
apresenta em seus atributos os princípios do amor, da verdade, da
geração, da justiça, da razão e da bondade.
O
Atonismo é a primeira religião ecológica da humanidade, é a “religião verde”
que defende o equilíbrio ecológico e a conservação do meio
ambiente como uma forma de respeitar e cuidar do khat
divino (corpo material de Deus) que é o infinito campo físico formado pelos
universos. O reinado de Akhenaton criou e divulgou a chamada atualmente
"Arte Amarniana", que se caracterizou pela arte do naturalismo e pela
divulgação da cultura egípcia não politeísta. Neste período foi destacada a
importância de todos os seguimentos artísticos e da boa convivência
familiar, através da importância da educação infantil e da valorização dos idosos.
Atualmente,
perante leis internacionais de proteção a livre expressão dos credos
religiosos, a religião atonista sai do meio esotérico e se reapresenta também
em rede de comunicação internacional, descrevendo os primeiros registros
escritos monoteístas sobre a natureza divina, a origem do nosso universo, o
caminho para se atingir com brevidade a perfeição (iluminação).
O
atonismo se considera como um caminho, como muitos outros, que através de seus
conhecimentos colocados em prática, desenvolvem na humanidade o amor fraterno,
a paz mundial e a sabedoria espiritual, que são bases para que possamos habitar
o mundo espiritual do único Deus (Pt).
Em
1892 d.C, a cidade de Akhetaton começou a ser estudada pela arqueologia,
através do egiptólogo e arqueólogo Sir Flinders Petrie quando sua equipe
escavou a cidade de Akhetaton em Tell El-Amarna o foco da egiptologia ficou
todo voltado para Amarna (antiga Akhetaton). Petrie ficou maravilhado
com o que seus olhos viam e seus sentimentos percebiam.
Escavadores que faziam parte da expedição, afirmaram que ele ficou emocionado
com a pureza daquele projeto divino e a grandeza do ideal de um grande faraó
espiritualista. Uma cidade com murais pintados e
gravados dentro de uma arte inovadora para a época. Descobriram-se
belas peças feitas de cerâmica, estelas e estátuas dentro
de uma arte naturalista avançada diante da antiga arte
egípcia estagnada. Certamente a maior emoção foi escavar o Grande
Templo de Aton e sentir a grandiosa energia divina que
estava debaixo da areia que o encobria.
As
imagens enormes (caricaturas) de Akhenaton também representavam a mensagem
codificada do Deus único, revelando a sua natureza grandiosa, geradora e
dinâmica em seus princípios maternos e paternos. Conforme as
escolas de mistérios do Kemet, através de registros
akáshicos, as grandes imagens de Akhenaton com rosto alongado, dedos longos,
quadris largos também faziam alusão às lembranças da humanidade do
planeta Wr situado na Constelação do Cisne que apresentava essas
características físicas. Este planeta foi a origem das bas (almas) que vieram a
reencarnar no antigo Egito após a catástrofe ecológica que ocorreu nesse
planeta. As estrelas principais da Constelação do Cisne projetam para a
Terra a imagem representativa de um ave geradora de energia cósmica, de
asas abertas a qual os antigos egípcios chamavam de benu (fênix, em grego).
Posteriormente esta constelação foi catalogada na antiguidade como Constelação
do Cisne pelo astrônomo egípcio Claudius Ptolemaeus (Ptolomeu) em sua obra o
Almagesto.
Os
grandes pacificadores que trouxeram mensagens de solidariedade e paz para a
humanidade geralmente foram assassinados por oponentes, que desejavam a
manutenção de sistemas religiosos e econômicos que favoreciam a continuação dos
seus interesses. O que não foi diferente para Akhenaton que em 23.11.1336 a.C.
termina sua missão de implantação do monoteísmo atonista, sendo envenenado por
vontade dos sacerdotes amonistas.
PAPIRO
NETER

Atualmente,
perante leis internacionais de proteção a livre expressão dos credos
religiosos, a religião atonista sai do meio esotérico e se reapresenta também
em rede de comunicação virtual, descrevendo os primeiros registros escritos
monoteístas sobre a natureza divina, a origem do nosso universo, o caminho para
se atingir com brevidade a perfeição (iluminação).
O
Atonismo objetiva, na Era da luz, retransmitir os conhecimentos ensinados no
Grande Templo de Aton da antiga cidade egípcia de Akhetaton, orientando os
seres humanos para atingirem a perfeição espiritual através da prática abnegada
do bem, do perdão incondicional, do desapego material e do amor fraterno para
vivenciarem com o único Deus a felicidade plena.
O
atonismo é um caminho, como muitos outros, que através de seus conhecimentos
colocados em prática desenvolvem na humanidade o amor fraterno, a paz mundial e
a sabedoria espiritual, que são bases para a habitação dos que
atintigiram o processo de iluminação e aptos a habitarem o Mundo do único
Deus.
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